quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pilates e Hipertensão..

A Hipertensão é uma patologia cada vez mais comum entre pessoas de todas as idades e é muito comum que indivíduos com este problema nos procurem buscando atráves do Pilates recuperar sua qualidade de vida, diminuir o stress, entre outros fatores relacionados à pressão arterial. Acredito que o Pilates pode ajudar muito este tipo de cliente alcançar estes propósitos, mas acredito também que alguns cuidados precisam ser tomados com relação à escolha dos exercícios para este público.

Durante a atividade física, acontecem algumas mudanças na circulação sangüínea destinadas a prover um maior aporte de oxigênio aos tecidos que estão se movimentando. Este aporte maior se produz graças ao esforço do coração, devido a que este órgão aumenta o volume de sangue que envia ao corpo todo, uns 70 centímetros cúbicos de sangue por batida. Este valor, multiplicado por 70 batidas por minuto (a normal, em repouso) representa, aproximadamente, 5 litros por minuto.


Mas, durante o exercício esse volume pode chegar a se quintuplicar devido às mudanças que se produzem no organismo, por exemplo, o aumento da freqüência cardíaca. As necessidades metabólicas que surgem durante a atividade física são compensadas mediante adaptações do sistema circulatório central e o periférico, como o aumento da pressão arterial máxima e da freqüência cardíaca, a vasodilatação periférica e a local, e uma diminuição da pressão arterial mínima.


O organismo contrai as artérias das regiões onde não se necessita um alto aporte de oxigênio, por exemplo, nas vísceras. E dilata ao máximo as zonas de esforço, dos músculos de pernas e braços, que requerem máximo aprovisionamento de oxigênio.

Muitos índices de hipertensão podem estar relacionados a stress e ensinar às pessoas técnicas de gestão de stress eficientes, podem conduzir a uma redução do stress e a uma diminuição conseqüente da pressão arterial (McCaffrey et al., 2005) e o pilates, com suas metodologia consciente, pode desempenhar um papel importante nesta aprendizagem.

Devido a semelhança de muitos aspectos gostaríamos de citar a tese de mestrado do prof Danilo Santaella, onde relacionou-se a prática do hatha yoga com a avaliação da pressão sangüinea em hipertensos. A conclusão foi que para os hipertensos, é importante associar exercício com o relaxamento como uma maneira de prevenir o estresse pois constatou-se que esse par diminuiu a sua pressão sanguínea. Dentro das práticas de pilates acabamos encontrando estes dois aspectos: o exercício e o relaxamento.

Lembramos aqui alguns cuidados ao se prescrever exercícios para hipertensos, evitando estimular o aumento da pressão arterial e conseqüentemente o risco de ruptura de algum aneurisma durante a prática dos exercícios :

- Evitar trazer a cabeça abaixo do diafragma respiratório.

- Evitar permanecer de uma forma prolongada com os braços acima da cabeça sem descanso. E da mesma forma, a elevação das pernas permanecendo de forma estática por um período longo.

- Muito cuidado com as mudanças rápidas de posições. Permita que o corpo faça os ajustes e adaptações calmamente.

- Cuidado com hiperventilações, expirações rápidas e forçadas e suspensão de respiração.

- Evite que o aluno tombe a cabeça para trás, sem apoio ou sem controle.

- Exclua da série ou pelo menos evite as posturas invertidas (em que a pessoa fica de cabeça para baixo).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Contribuições do método Pilates na melhoria da Cifose...

Olá!!

Antes de relacionarmos a técnica do Pilates com a postura, vale a pena saber quais são as características e as complicações que a cifose pode nos trazer.

A cifose é o nome dado à convexidade posterior natural da coluna torácica. A hipercifose é o aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital, podendo ser flexível ou irredutível.

Uma das causas mais importantes dessa deformidade são a má postura e o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite, anquilosante e a osteoporose senil, também ocasionam esse tipo de deformidade nos adultos. Nos jovens, a osteocondrite é a principal causa de deformidades mais acentuadas. É bastante tratada por fisioterapeutas ortopedistas.

O aumento da curvatura cifótica promove alterações anatômicas ocasionando o dorso curvo, gibosidade posterior, encurtamento vertebral e pode ocorrer déficit respiratório, por reduzir a capacidade de sustentação da coluna vertebral e também a diminuição da expansibilidade torácica. A cintura escapular torna-se projetada à frente, com deslocamento das escápulas para baixo e para frente. A musculatura peitoral torna-se hipertônica e a dorsal hipotônica. A cabeça é projetada à frente da linha de gravidade, ocasionando uma hiperlordose cervical.

Toda hipercifose, de um modo geral, tem sua lordose compensadora, cervical e lombar, para dessa forma poder manter a sustentação do corpo mesmo que descompensada.

A cifose pode localizar-se na região dorsal, dorso-torácica e toracolombar. Neste último caso, encontraremos uma retificação da lordose lombar, contribuindo para a redução da mobilidade desta região.

Como o Pilates é uma modalidade que trabalha as compensações no corpo, podemos utilizar a técnica para fortalecer determinadas musculaturas para que o corpo fique em equilíbrio e restabeleça seu centro de gravidade. Com os exercícios corretos para fortalecimento de toda a região posterior, é possível que essa má postura seja melhorada.

Veja nos textos anteriores qual é a unidade mais próxima para você.

Até mais!!

Fonte: www.wikipedia.org