quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A respiração no Pilates...

Olá!!!

Grande parte das pessoas sabe que o Pilates trabalha a respiração para relaxar e aliviar tensões. O que poucas sabem, é como funciona e quais são os benefícios proporcionados através de uma respiração profunda e bem direcionada.

Existem vários tipos de respiração que podemos utilizar e adotar como padrão diário. Citarei alguns exemplos. Na natação, normalmente inspiramos pela boca e expiramos pelo nariz. Na Yoga, inspiramos e expiramos pelo nariz. No Pilates, inspiramos pelo nariz e expiramos pela boca. Além disso, nos preocupamos com o trajeto desse ar.

Durante a inspiração, o ar pode ser direcionado para os ombros (respiração apical), para o abdome (respiração abdominal) e para as costelas (respiração torácica) que é o padrão respiratório mais utilizado no Pilates.

Quando inspiramos concentrando nessa região, focamos numa respiração tridimencional ou 3D, ou seja, as costelas se expandem para frente, lados e trás. Para facilitar o entendimento, basta pensar em guelras de peixe. Outra imagem boa para ser utilizada é a de um fole. Elas se abrem e elevam na inspiração e deprimem e fecham na expiração.

Um bom padrão respiratório ajuda a oxigenar melhor o sangue, ajuda a relaxar, a aliviar tensões nos músculos do pescoço e ombros, melhora a postura e contribui na ativação e fortalecimento abdominal. Toda vez que expiramos profundamente através de lábios levemente abertos, as camadas abdominais profundas contraem e formam uma faixa protetora para a coluna. Essa faixa é formada por um músculo chamado transverso que possui fibras horizontais e mantém a coluna forte e estabilizada durante os movimentos diários.

O Pilates além de trabalhar o alongamento e a flexibilidade, usa a respiração para alcançar esses benefícios já citados e conjuntamente na execução dos exercícios para outros benefícios que citarei num próximo post.

Até mais!!!


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pilates e corrida...

Olá!!

Já comentamos anteriormente sobre Pilates para esportistas, mas vale especificar um pouco mais sobre os benefícios para a corrida.


Sabemos que o Pilates é uma técnica que contribui muito para a melhora do equilíbrio, respiração, ganho de força geral, porém principalmente na região abdominal. Por mais que tenha explodido entre bailarinos, hoje em dia, atrai cada vez mais atletas amadores e profissionais. O equilíbrio e o fortalecimento de todo o quadrante inferior (tornozelos, panturrilhas, joelhos, coxas e quadris) obtido com o Pilates é bem interessante para corredores, independente se forem de rua ou não, pois em frações de segundos mudam de terrenos, como calçadas, trilhas e asfalto.

Pelo fato de trabalharmos com o aluno em diversos tipos de base de suporte, conseguimos desafiá-los a cada aula para que o controle corporal e muscular seja cada vez maior. O método prega que devemos relaxar determinadas áreas para nos concentrarmos em outras para ficarmos livres de tensão e termos a sensação de músculos trabalhados.

Como o corpo inteiro se movimenta durante a corrida, temos várias partes do corpo que precisam de atenção especial. Falemos um pouco sobre a coluna que é o principal eixo do corpo. Toda a parede abdominal (musculatura que sustenta a coluna) deve ser fortalecida para manter um bom alinhamento e permitir que todos os movimentos (flexão, extensão, flexão lateral e rotação) sejam feitos de forma segura. Além disso, todos os músculos devem trabalhar em equilíbrio e não devemos sobrecarregar nenhuma área. Algumas pessoas quando sentem dor em determinada região, até param com a atividade ao invés de investigar o motivo da dor e tratá-la. Mais um benefício que o Pilates proporciona é a prevenção de lesões por trabalhar com a musculatura profunda e estabilizadora de todas as juntas.


Até mais!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Diferença entre Pilates de Solo e Studio...



Fotos STOTT PILATES


Olá!!

No último texto, falamos um pouco sobre a diferença entre a musculação e o Pilates. Agora é a hora de explicar algumas diferenças entre o Pilates de solo (Mat) e o Studio (equipamentos).

Fonte: http://www.cefta.com.br

Dentre as muitas variações que existem do Método Pilates, as modalidades de solo e com aparelhos são consideradas as duas únicas vertentes do método original.

Na modalidade de solo, também conhecida como Mat Pilates, os exercícios aparentam ser monótonos e de fácil execução.

Engana-se quem o vê dessa forma. No Mat Pilates, você depende da força de seu próprio corpo para realizar os exercícios, e, por isso, são considerados mais pesados do que os que utilizam aparelhos. Aqui, os músculos são trabalhados duplamente, ou seja, são tonificados e alongados ao mesmo tempo. É uma atividade que afeta o corpo inteiro, trabalhando o fortalecimento, alongamento e exercitando o equilíbrio. Além disso, o Mat Pilates, por exigir muito mais consciência corporal, modifica o relacionamento com o corpo e consequentemente, aumenta a auto-estima.

Na execução do método com a utilização de aparelhos, o praticante conta com a ajuda de alguns recursos para certos movimentos. As grandes estruturas de madeira e metal, inventadas por Joseph Pilates, cheias de molas e tiras de couro, promovem exercícios com impacto reduzido.

A diferença entre as duas modalidades está no nível de prática do aluno. Quando a atividade é executada em equipamentos, as molas, a cama e as empunhaduras são facilitadoras dos exercícios, e, por isso, são indicadas, principalmente para os iniciantes. No solo, novos desafios são propostos: os exercícios exigem ainda mais do aluno, que tem de controlar sozinho o seu corpo. O trabalho também pode ser facilitado pelo uso de acessórios como bolas e elásticos.

O Pilates é uma modalidade de baixo impacto e que respeita a individualidade. Não importando qual das duas modalidades é escolhida, o método proporciona corpos fortes, flexíveis e saudáveis, além de melhora na postura e elegância nos movimentos.
Até mais!!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pilates e musculação...

Olá!!!

Mesmo com tantas explicações sobre a técnica do Pilates, algumas pessoas ainda sentem dúvida quando vão escolher qual atividade praticar e acabam questionando qual delas é melhor. Temos sempre que pensar que não existe uma atividade melhor do que a outra e sim a que se adéqua mais ao objetivo de cada um.

Vejamos agora algumas diferenças entre o Pilates e a musculação, lembrando que um pode complementar muito bem o outro pelo fato de trabalharem camadas musculares diferentes.

Quando realizamos um treino de musculação, exercitamos na maioria das vezes e primariamente os músculos mais superficiais, ou seja, os músculos mobilizadores, que são responsáveis pelos movimentos de maior amplitude (ADM). Exemplo: Na flexão de braço, temos um trabalho concêntrico e excêntrico de peitoral maior e tríceps como mobilizadores.

Se tivermos a mesma flexão de braço como exemplo para falar do Pilates, podemos perceber e ativar a musculatur mais profunda, ou seja, a musculatura estabilizadora das juntas que estão ao redor das estruturas, tornando-as mais fortes e resistentes a lesões, além de conseguirmos desativar músculos acessórios ao compensarmos um movimento mal executado. No caso, como principal estabilizador das escápulas na flexão de braço, temos o serrátil anterior que é o principal protrator das escápulas, evitando que elas se retraiam (se aproximem) na caixa torácica.

No Pilates, sempre trabalhamos com toda a musculatura estabilizadora da região lombo-pélvica e cintura escapular que são as juntas que temos mais mobilidade no corpo e são mais suscetíveis a lesões. Dentre os músculos mais trabalhados estão o assoalho pélvico, transverso do abdome, os músculos do manguito rotador (redondo menor, supraespinal, infraespinal e subscapular), multífidos e outros.

As duas modalidades fazem muito bem para o corpo desde que bem instruída, cabe ao indivíduo procurar uma academia ou um bom estúdio de Pilates para ter orientação de bons profissionais.

Até mais!!!

Mandem suas dúvidas para o e-mail leticia@pilatesstudiofit.com.br