quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que comecem as aulas!!!


Neste texto, falaremos de desafios no contexto ensino/aprendizagem do método Pilates.

Todo cliente se pergunta sobre qual é a proposta dentro de um estúdio de Pilates ou quais exercícios são possíveis de executar nos aparelhos de aparência tão inovadora.
Com isso, vem a primeira aula, o primeiro contato com os mat´s tão macios e de textura ímpar para pés sempre calçados. É nele que tudo começa. Toda atenção focada nas instruções do professor.
Inspira! Expira! Coordenar movimentos nunca antes experimentados para o corpo junto com a respiração e as contagens dos movimentos.

Na sequência, os aparelhos. Uns são grandes com cara de aparelhos de tortura, outros pequenos, outros se mexem, outros com plataformas grandes, plataformas pequenas e outros até arredondados. Cada um com um repertório próprio de exercícios, cada qual com suas indicações para determinados tipos de corpos. E assim o cliente tem sua primeira aula de Pilates. A primeira impressão desse método que tanto cresce.

E o que as pessoas devem esperar dessa primeira aula?

Para responder esta pergunta, precisamos nos afastar e subir o foco da conversa. Olhar de cima para termos uma visão além das imagens de um cliente e de um professor.

Neste momento o objetivo do cliente é tirar dúvidas. “Será que é legal?”, “Será que faz bem?”, “Vai ser bom pra mim?” Essas são apenas algumas perguntas. E neste exato momento o Professor tenta respondê-las com uma boa sequência de exercícios. E voltando para uma visão macroscópica desse cenário, uma questão deve ser considerada. Os Valores.

Qual seria a aula experimental ideal? Aquela que atenderia de forma “motora” todas as necessidade de corpos tão singulares em relação às lesões, características e objetivos, certo? De certa forma sim. Mas o “legal” ou “o que faz bem” depende de cada um. Aulas dinâmicas, rápidas e suor podem ser o “legal” para uns, porém, uma aula mais lenta com menos exercícios e mais atenção seria o “legal” para outros.

Enfim, concluímos afirmando que, para chegar numa aula ideal, os clientes bem como seus comportamentos, têm sido analisados e avaliados por nós da Pilates StudioFit. Agora, objetivamos expor uma aula não somente baseada no físico e sim nos aspectos sociológico, psicológico e culturais que permitam essa relação Cliente/Professor. Valorizar os valores passa a ser uma exigência.

Por Paulo Suzuki

6 comentários:

  1. Mto interessante fazer essas outras avaliações para definir o perfil do aluno, realmente perfeito. Mas como, numa academia separar as aulas de acordo com aspecto sociopsicocultural?Como colocar isso em prática? O que eu acabo fazendo, é variando, um dia mais agitado, outro mais calmo e assim agradar gregos e troianos.....

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Muito interessante as colocações do post. Acho que nunca havia parado pra pensar que tantas coisas estariam envolvidas numa aula. Sendo que, uma vez que seres humanos estão envolvidos, é meio que "natural" que diversas questões estejam envolvidas e que todas tenham que tentar ser contempladas a fim de otimizar o resultado final.

    Parabéns pelo texto e pelo trabalho!

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  4. Bem colocado, Lívia. Agradar gregos e troianos é um desafio.. mas o desafio maior é aterior. Eis q pergunto: Quem são os gregos? Quem são os troianos.

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  5. Fico muito feliz com os comentários e que estejamos conseguindo mostrar as nossas preocupações. Mandem sugestões e depoimentos sobre experiências em aulas e temas.

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